Após a suspensão do confronto entre Colo-Colo e Fortaleza, válido pela Libertadores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) manifestou seu apoio para que o clube cearense seja declarado vencedor da partida. A entidade máxima do futebol brasileiro comunicou oficialmente a Conmebol, tanto o diretor de competições, Fred Nantes, quanto os órgãos judiciais da organizadora do torneio, destacando as infrações cometidas durante o evento.
A Conmebol concentra seus esforços em avaliar a possibilidade de retomar o jogo, decisão que será tomada após análise do Comitê Disciplinar sobre a gravidade dos incidentes e questões de segurança. A confusão teve início na entrada do Estádio Monumental David Arellano, resultando na morte de dois torcedores do Colo-Colo, supostamente vítimas de atropelamento por uma viatura policial.
A revolta tomou conta das arquibancadas, com arremesso de objetos no gramado, quebra de vidros e invasão de torcedores, impossibilitando a continuidade da partida. As invasões ao gramado configuram violação do Artigo 12 do Código Disciplinar da Conmebol, que pune “Invadir ou tentar invadir o campo de jogo” e “Qualquer outra falta de ordem ou disciplina”.
O Código Disciplinar da Conmebol prevê 15 tipos de punições para tais infrações, que variam desde interdição parcial do estádio até a exclusão do clube da competição, tanto da edição atual quanto de futuras.