A psicóloga Agustina Cosachov, que integrava a equipe médica responsável pelos cuidados de Diego Maradona, está sob investigação por suspeita de ter mantido relações sexuais com o ex-jogador. A informação veio à tona durante o curso das investigações que apuram as circunstâncias da morte do ídolo argentino. O Terceiro Juizado Penal de San Isidro, localizado em Buenos Aires, divulgou mensagens trocadas pela profissional.

As mensagens, extraídas do WhatsApp e anexadas ao processo judicial, revelam uma conversa entre Agustina e outro membro da equipe de cuidadores da saúde mental de Maradona. Em um trecho da troca de mensagens, o colega questiona a psicóloga de forma direta: “Você fez s*xo com o gordo, sua sem vergonha”. A resposta de Agustina, em tom de ironia, sugere a veracidade do ato, ao afirmar: “Bem, terapia é terapia. Cada um tem sua técnica”.

Essa revelação adiciona uma nova camada de complexidade às investigações sobre a morte de Maradona e levanta sérias questões éticas sobre a conduta da profissional de saúde mental no tratamento de seu paciente. A divulgação dessas mensagens pelo juizado penal torna o caso público e suscita debates sobre os limites da relação terapêutica e a responsabilidade dos profissionais de saúde no acompanhamento de pacientes vulneráveis.