A Justiça da Catalunha reverteu a condenação de Daniel Alves por agressão sexual, alegando insuficiência de provas. A decisão unânime do tribunal considerou o depoimento da denunciante inconsistente, anulando a sentença anterior que impunha quatro anos e meio de prisão ao ex-jogador. Alves, que estava em liberdade provisória desde março de 2024 após pagar fiança, nega as acusações.
O caso teve origem em uma denúncia de uma jovem de 23 anos, que relatou ter sido abusada por Alves em uma boate de Barcelona na noite de 31 de dezembro de 2022. O ex-jogador permaneceu 14 meses em prisão preventiva antes de ser liberado sob fiança. A defesa de Alves argumentou pela sua inocência, enquanto a promotoria buscava aumentar a pena para nove anos.

A decisão do tribunal superior, composto por três mulheres e um homem, refutou os pedidos da promotoria e da acusação particular, que solicitava 12 anos de prisão. O tribunal destacou a falta de confiabilidade do testemunho da denunciante, citando inconsistências em relação a fatos registrados em vídeo.
A advogada da vítima ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Supremo da Espanha, com prazos específicos para anunciar a intenção de recorrer e apresentar o recurso fundamentado. A absolvição de Daniel Alves encerra um capítulo conturbado em sua carreira e vida pessoal.