A Conmebol iniciou uma investigação disciplinar após atos racistas contra torcedores do Palmeiras durante a vitória sobre o Sporting Cristal. Um torcedor do time peruano foi flagrado imitando gestos de macaco, evidenciando a persistência do racismo no futebol sul-americano.
Este incidente se soma a outros casos recentes, como o racismo contra o jogador Luighi, do Palmeiras, na Libertadores Sub-20. A presidente do clube, Leila Pereira, manifestou seu repúdio ao boicotar o sorteio da fase de grupos da competição, criticando a ineficácia das punições existentes.
O código disciplinar da Conmebol prevê sanções severas para atos discriminatórios, incluindo multas de no mínimo 100 mil dólares e a possibilidade de jogos com portões fechados. No entanto, a reincidência desses crimes demonstra a necessidade de medidas mais eficazes para combater o racismo no esporte.
O Palmeiras, em nota oficial, cobrou providências do Sporting Cristal, das autoridades peruanas e da Conmebol, reiterando seu compromisso na luta contra a discriminação. O clube enfatizou que racismo é crime e não mera provocação, exigindo ações concretas para erradicar essa prática do futebol.